Em algum momento você já deve ter ouvido falar a respeito do equity, claro, se você já tiver familiaridade com o mercado financeiro e acionário, afinal, Equity o que é?. A associação da palavra está relacionada ao balanço da empresa, no entanto, o significado pode ser maior isso porque depende de como ela for utilizada no cotexto.
Bom independe do cotexto a palavra trata-se de um conceito para os investidodes que por sinal importante, pois se trata de um indicador que auxilia ao avaliar um ativo. Vamos explicar detalhadamente o que é equity, como analisa-lo, quais os tipos, continue a leitura e vamos matar esse curiosidade.
Equity o que é?
O termo “equity” tem um significado substancial no mundo dos investimentos e no contexto empresarial. Em contabilidade, ele representa o Patrimônio Líquido de uma organização, que é a diferença entre seus ativos (bens e direitos) e passivos (obrigações), conforme demonstrado no Balanço Patrimonial.
Na área de investimentos, “equity” está intimamente ligado ao direito de propriedade em uma empresa, seja ela de capital aberto ou fechado. Em empresas de capital aberto, os detentores de ações são acionistas e, portanto, proprietários de uma parte da empresa. Isso se relaciona com diferentes tipos de ações, como as ordinárias (ON) e preferenciais (PN), cada uma com características específicas.
Para empresas de capital fechado, as participações são geralmente adquiridas por meio de três modalidades principais: private equity, venture capital e equity crowdfunding. Cada uma dessas formas de investimento possui suas particularidades e implicações, que exploraremos detalhadamente em posts subsequentes.
Assim, “equity” não apenas representa o Patrimônio Líquido contábil de uma empresa, mas também o direito de propriedade e participação societária em organizações, refletindo seu papel essencial no mundo dos negócios e investimentos.
Qual a relevância do equity para empresas?
As organizações dependem de investimentos contínuos para sustentar suas operações e promover crescimento. Enquanto muitos recursos são gerados internamente através das atividades comerciais, em determinados momentos é essencial criar novos projetos e financiar produtos e serviços inovadores para manter a rentabilidade e expandir a participação no mercado.
O conceito de “equity” desempenha um papel crucial nesse cenário, não apenas facilitando a conexão entre empresas em busca de financiamento e potenciais investidores, mas também servindo como um canal para impulsionar significativamente a receita de uma organização através de novos projetos.
Quando uma empresa decide abrir seu capital na bolsa de valores, ela muitas vezes se torna rapidamente reconhecida no mercado, o que facilita a captação de novos recursos. No entanto, antes de atingirem esse estágio, muitas empresas optam por modalidades de investimento que envolvem a participação direta no negócio, como private equity e venture capital. Essas estratégias não apenas financiam o crescimento, mas também preparam a empresa para uma oferta pública inicial (IPO), fortalecendo a confiança dos investidores ao demonstrar seu potencial de valorização e sustentabilidad
Equity e sua relação quanto ao mercado
É comum que o percentual de ações que o investidor detém seja proporcional ao resultado que o mesmo terá de direito.
Há pelo menos dois possíves retornos no equity. A primeira é vender as participações algum tempo depois visando sair no lucro sempre, com o valor da ação já valorizado.
A Segunda forma é recebimento de proventos, que podem ser pagos como dividendos, juros sober o capital própio (JCP), bonifações e etc; Qualquer forma que seja pago vale salientar que o equity pe um investimento de renda variável, ou seja, os preços sofrem alterações, diferente do Tesouro Selic.
Diferenças em private equity e venture capital.
As modalidades conhecidas é private equity e o venture capital, ambas bastante populares. As duas são para empresas que ainda não abriram capital na bolsa de valores, mas que se desingula a três aspectos primordiais: Setor de atuação da empresa; Fase de Desenvolvimento e; Participação de novos investidores. Vamos enteder mais sobre o caso a seguir.
Private Equity
As organizações que frequetemente recebem investimentos de private equity geralmente operam no setores da economia, nos mais tradicionais. Além disso, essas empresas são menores e, por ainda não terem capital aberto são bem menos conhecidas. Recebendo tal aporte pode acarretá o seu crescimento de forma gigantesca nos seus setores atuação.
Outra é que as empresas de private equity é que elas possuem alguma expertise em suas operações. Tendo em vista isso elas buscam parceiros para ajudarem alavancar seus projetos ou até mesmo sua reestruturação. Com a participação de um private equity, a governança da empres melhora significartivamente o que leva ao passo para o IPO.
Venture capital
O venture capital investe em empresas de capital fechado com potencial de crescimento, preparando-as para um IPO, podendo ser venda ou fusão futura. No entanto, diferente dos investidores private equity, os setores tendém ter suas atuações voltadas para o inovação, como por exemplo Fintechs, e-commerce e outras tecnologias.
Tais empresas são geralmente iniciantes e muita das vezes não tem faturamento ou tem resultados negativos. Por essa questão esxigem um aporte maior e por um período maior.
No venture capital, o foc principal é no financeirom e não na participação da gstão. Normalmente os fundo investem entre 10% a 20% do capital da empresa nas rodadas iniciais. Sendo assim, os sócios continuam liderando as estratégias.
Equity Crowdfunding
Existe uma terceira modalidade de equity que é pouca conhecida no mercado brasileiro que se chama crowdfunding ou financiamento coletivo.
Esse tipo de investimento, um grupo de pessoas financiam projetos ou se associam neles para que as empresas de pequeno porte ou médio porte de setores diversos da economia recebem recursos. Podendo ser de construção imobiliária, saúde, agronegócio e dentre outros.
Equity value de uma empresa
Tem algumas formas de analisar o valor de uma empresa, mas uma das forma utilizadas é por meio do equity value.
Os cálculos são relativamente simples da análise do valor patrimonial. Para chegar no resultado basta somar o todos os ativos e deduzir as dívidas que fazem parte da operação.
A análise tem suas peculiaridades da empresa, como seu setor de atuação e a fase do negócio, dentre outros fatores. Por exemplo, você está avaliando uma empresa e nota que o total de seus ativos é bastante expressivo. Por outro lado, ela também possui um passivo elevado. Dependendo do setor de atuação, isso pode ser normal. Existem setores que demandam menos capital intensivo, permitindo que a empresa mantenha um ativo elevado com menor endividamento, tudo tem que ser avaliado.
Como investir em equity?
Geralmente, Investimentos em Private Equity são realizados através de fundos especializados. São selecionada as organizações que potencialmente são aptas para receber recursos. Em seguida, os gestores desse fundo analisam todos os projetos e riscos envolvidos.
Por ser um investimento de alto risco e baixa liquidez, os fundos private equity estão disponíveis apenas para investidores profissionais e extremamente qualificados. Um investidor qualificado é aquele que tem como comprovar que tem investido acima de 1 milhão de reais. Já os investidores profissionais é o que tem no mínimo dez milhões de reais aplicado no mercado.
O acesso se dar através de uma plataforma de crowdfunding, que contém uma pré-seleção dos melhores projetos escolhidos, contendo informações sobre as startups sobre sócios, projeções e estatégias do negócio.
É fundamental compreender que investir em Equity envolve alto risco, muita das vezes maior que ações e outros ativos. Tal risco elevado se dar por conta do investimento está diretamente ligado a projetos de empresas que, praticamente, exige longo tempo de maturação e sujeição às flutuações econômicas.
No entanto, as empresas conseguem executar as estratégias com sucesso e o cenário econômico é favorável, os investimentos em equity podem proporcionar retornos superiores aos obtidos com outros ativos financeiros. Portanto, é crucial estejam cientes dos riscos envolvidos e preparados para a possibilidade de longos prazos antes de alcançar retornos substanciais.
Publicação: Diego Carvalho
