No último domingo (22) o Parlamento do Irã aprovou o fechamento do Estreito de Ormuz, uma estratégia de respostas para os ataques feitos pelos norte-americanos em usinas no país.

A estretégia segue para aprovação do conselho nacional de segurança iraniano e pelo líder aiatolá Ali Khamenei. Tal medida envolveria força militar a fim de evitar tráfego marítimo na região.

A possíbilidade da estratégia causou preocupação mundial, tendo em vista que 20% da produção de petróleo e gás passam pelo estreito bem como outros produtos que depende da passagem. São eles, plásticos, fertilizantes, produtos químicos, automóveis, maquinários e eletrônicos.

Se a decissão do lider supremo iraniano se mantenha a consequência será o aumento destes produtos e aumento do clima da guerra pro lado comercial.

China será o país que mais sofrerá com a decisão. O porta-voz das Relações Exteriores, Guo Jiakun, informou que:

O Golfo Pérsico e as águas circundantes são canais vitais para o comércio internacional e o transporte de energia. Manter a segurança e a estabilidade na região atende aos interesses comuns da comunidade internacional” Falou Jiakun de acordo com a Reuters.

“A china apela todas as partes para que intensifiquem os esforços para aliviar as tensões e evitar que a instabilidade regional afete ainda mais o desenvolvimento econômico global”

Kaja Kallas, chefe da política externa da União Europeia, se pronunciou a respeito dos riscos do fechamento do Estreito de Ormuz:

“As preocupações com retaliações e com a escalada desta guerra são enormes, especialmente o fechamento do Estreito de Ormuz pelo Irã, que seria algo extremamente perigoso e não seria bom para ninguém” disse Kallas.

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