O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, e o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, saíram nesta quinta-feira (1º) em resguardo de um contrato de livre negócio entre a União Europeia e o Mercosul, depois a França ter enunciado ser contra.
O presidente francês Emmanuel Macron tem sido pressionado internamente, em meio a protestos de agricultores que bloquearam estradas do país contra os altos custos e a importação de provisões mais baratos. Ontem, seu ministro da Economia, Bruno Le Maire, afirmou que a França “fará todo o necessário para que o congraçamento com o Mercosul, tal como está hoje, não seja assinado”.
Sánchez a repórteres em Bruxelas que, “para a Espanha, o Mercosul é importante na relação econômica e geopolítica que devemos ter com um continente tão importante”. Scholz, por sua vez, declarou-se “um grande fã de acordos de livre negócio e também do Mercosul”.
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As declarações são diametralmente opostas à de Macron, que disse nesta semana que o combinação entre UE e Mercosul não deve seguir adiante. Mas, apesar da pressão francesa, a Comissão Europeia negou na terça-feira (30) que teria encerrado as negociações com o Mercosul, afirmando que ainda procura concluir um contrato de livre negócio com o conjunto sul-americano.
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