Economia

A Arábia Saudita está prestes a apresentar o primeiro trem de luxo do Oriente Médio.

A empresa ferroviária estatal da Arábia Saudita (SAR) fechou um acordo de 200 milhões de riais sauditas (US$ 53,33 milhões) com a italiana Arsenale Group para lançar o primeiro trem de luxo do Oriente Médio.

O novo trem, chamado Dream of the Desert, está programado para começar a operar no final de 2025 e oferecerá viagens de “cruzeiro de trem de luxo” de Riad para Qurayyat, perto da fronteira norte com a Jordânia. A rota de 1.300 quilômetros passará por paisagens desérticas e pela cidade de Hail.

O trem terá um design inspirado no “estilo e tradição sauditas” e contará com 40 cabines de luxo, totalmente personalizadas. As reservas estão programadas para serem abertas no final do ano, e as viagens de uma ou duas noites estarão disponíveis para reserva, com capacidade máxima de 82 passageiros.

O Dream of the Desert é parte dos esforços da Arábia Saudita para impulsionar o turismo no país, seguindo a abertura oficial às visitas de turistas internacionais em 2019. O país também investiu em projetos turísticos de alto nível, incluindo uma cidade modelo de US$ 500 bilhões no deserto.

O novo trem reflete a crescente demanda global por trens de luxo e “cruzeiros ferroviários”, à medida que os países investem em infraestrutura ferroviária para oferecer alternativas sustentáveis de viagem. A Arábia Saudita se junta a essa tendência, seguindo o lançamento da Ferrovia de Alta Velocidade Haramain em 2018.

O Dream of the Desert é uma colaboração entre a SAR e a Arsenale Group e se junta a outros trens de luxo globalmente reconhecidos, como o Orient Express – La Dolce Vita e o Venice Simplon-Orient-Express. O novo serviço reflete os esforços contínuos da Arábia Saudita para diversificar sua economia, impulsionar o setor de turismo e reduzir a dependência da receita do petróleo. O país planeja investir mais de US$ 800 bilhões em turismo nos próximos 10 anos, com o objetivo de atrair 70 milhões de turistas internacionais por ano até 2030.

Matéria traduzida do inglês: Leia a reportagem original aqui

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